domingo, 28 de abril de 2013

VACAS



- são muito semelhantes às mulheres. Estão prenhes das suas crias durante 9 meses, tal como as mulheres tem uma gravidez de nove meses, e em seguida aleitam durante doze meses como muitas mães humanas.





- são as “mães mais protetoras da natureza” e atacam qualquer animal que ameace as suas crias.






Os criadores separam-nas das mães à nascença para não beberem o leite que lhes é destinado. Nós queremos este leite e os criadores não querem que as vitelas fiquem nem com uma gota.






As vitelas podiam ficar com as mães durante alguns dias até se porem de pé, para beberem o leite especial que as vacas têm nos primeiros dias, cheio de energia e de anticorpos, só que atualmente já nem sequer isso lhes é permitido. Um vitelo nascido à uma vaca leiteira é tirado à mãe e passa o resto da sua curta vida confinado numa célula para vitelos não muito maior que ele próprio. Nunca chega a provar o leite da sua própria mãe e é deliberadamente tornado anêmico com uma dieta líquida com tão pouco ferro que a sua carne se torna branca, um resultado muito apreciado pelos consumidores, que muitas vezes não fazem ideia de como é obtido.





Normalmente as vitelas são retiradas muito cedo as mães, ao fim de 48 horas e em seguida usadas apenas para fins comercias. A vaca volta a acasalar cerca de três meses depois de parido. Desde que vá estando prenhe, dá leite, destinado á sua cria, mas que lhe é tirado á força. São intensamente ordenhadas, quase sempre por máquinas e no fim de meia dúzia de anos estão gastas e em paga dos seus serviços são vendidas para abate. Não é uma vida agradável.



- quando uma mãe vaca não pode lamber o seu vitelo, e não pode estar na sua presença noite e dia, produz-se nela um stress mental e fisiológico que talvez só possa ser percebido pelas mulheres que perdem os filhos a nascença.



- atualmente as vacas são geneticamente selecionadas para produzir aproximadamente dez vezes mais leite que aquele que seus vitelos seriam capazes de mamar, sofrem de mastite e tem problemas graves nas patas, já que as tetas estão cheias, têm de caminhar de uma forma completamente anti-natural. Atualmente 60% das vacas são coxas e o seu sofrimento está para além da nossa capacidade de imaginação “imagine que entalou todos dedos dos pés com força numa porta e que a seguir tem de caminhar em bicos de pés. Consegue imaginar a dor?”


- …”passava todos os dias por um matadouro a caminho do trabalho, e via as vacas de pé, alinhadas, numa posição em que viam as companheiras serem mortas. As vacas tremiam; de facto mal se tinham de pé de tal maneira que tremiam. Estavam absolutamente aterrorizadas”


- os cérebros das vacas tem mais pregas que o dos cães e quase tantas como o cérebro do ser humano. É preciso um grande numero de estímulos para alimentar e desenvolver um cérebro. Sendo assim porque razão se desenvolveu?





- são animais muito doces, gentis, curiosas e extraordinariamente inteligentes.




“Se engravidasse contra a sua vontade e a seguir o seu filho fosse servido no dia seguinte de jantar, sentir-se-ia feliz? Se pensa que uma vaca nunca mais volta a pensar na cria que lhe foi tirada, pergunte a um criador durante quanto tempo a vitela e a vaca que a deu á luz chamam uma pela outra. Continuam a chamar-se ate ficarem incapazes de produzir algum som, indefinidamente”





“Se não pensarmos no assunto e continuarmos a comê-los as refeições, não se poderá dizer que somos moralmente cegos, eticamente imbecis e humanamente incautos?

Há quem defenda que os animais “são mortos desde o inicio da historia” como se a escravatura, o racismo e a violência contra as mulheres não fossem igualmente praticados, desde o inicio da história. Ora desde quando a pratica do que quer que seja ao longo de muito tempo confere retidão moral?
































sábado, 27 de abril de 2013

PORCOS



Não se pode negar que os seres humanos tem muito em comum com os porcos, embora as pessoas sintam em geral uma certa relutância em admitir estas semelhanças.Tal como nós os porcos, sonham e vêem cores. 




Tal como nós, e também como os cães e lobos, os porcos são animais sociais (nas noites quentes de verão, os porcos aconchegam-se uns aos outros e gostam de dormir com os focinhos lado a lado).


Os leitões são especialmente dados a brincadeira, tal como as crianças humanas, e correm atrás uns dos outros, simulam lutas, cenas de amor, cambalhotas, enfim, gostam de todo o tipo de atividades divertidas. Tal como as crianças, apreciam o afeto,  gostam de brinquedos, tem dificuldade em concentrar-se e aborrecem-se facilmente.





Os porcos mostram amizade por outros porcos de várias maneiras: por vocalização simples, pela linguagem corporal, pela escolha dos porcos com quem dormem, com quem partem nas suas explorações e com quem passam o dia. É fácil presenciar a interação e o afeto entre os porcos quando se cumprimentam  focinho com focinho, por vezes com grunhidos amorosos – com cumprimentos doces, de boca aberta, nas alturas em que estão com o cio, ou talvez apenas quando se sentem mais afetuosos.


Os porcos aborrecem-se facilmente com uma alimentação pouco variada. Gostam de melões, de bananas e de maças, mas, se forem obrigados a comer qualquer destes frutos muitos dias seguidos, põem-nos de parte e preferem-lhes qualquer outra coisa que apareça entretanto. Muitas vezes não associamos os porcos ao asseio, mas, quando isso lhes é permitido, os porcos podem ser mais minuciosos com a comida e com outros hábitos que os próprios cães. Quando lhes oferecem qualquer coisa desconhecida para comer, os porcos cheiram-na e depois dão uma pequena dentada. Quando vivem em liberdade, cerca de 90%  da sua alimentação é baseada em plantas. Consiste normalmente em frutas, raízes, sementes e tuberosas. Talvez seja por essa razão que a sua carne é a que mais se assemelha à carne humana, o que é de certa forma desconcertante, sobretudo se tivermos em conta que cerca de 40% de toda carne consumida no mundo é de porco.





Tal como as pessoas, os porcos evitam as temperaturas muito baixas e muito elevadas. Como apenas têm glândulas sudoríferas no focinhos, é muito importante para eles não deixarem que a sua temperatura suba exageradamente. A água não é eficaz a arrefecê-los, uma vez que se evapora muito rapidamente, mas a lama, pelo contrário, oferece-lhes um meio de arrefecimento que não apresenta o inconveniente da evaporação rápida.. É por essa razão que os porcos, tal como os elefantes, sentem necessidade de se rebolar na lama. A lama protege a sua pele sensível das queimaduras solares, e também das moscas e de outros parasitas. Assim, isso não significa que os porcos são pouco asseados:pelo contrário. Os porcos não defecam perto do lugar onde dormem ou comem. Essa é alias uma das suas principais características. Kim Surla, do santuário para animais do Norte da califórnia Animal Place,  viu muitas vezes um porco velho e com problemas de artrite levantar-se de manha, erguer o seu corpo rígido com uma dificuldade enorme e depois arrastar-se uma distancia considerável, para se afastar do celeiro onde dormia e urinar. Dificilmente podemos imaginar o sofrimento desses animais quando ficam confinados a um espaço reduzido que se recusam a chafurdar.



Muitas pessoas tem achado desconcertante olhar um porco nos olhos. Isto sucede porque temos frequentemente a impressão de ver outra pessoa olhar-nos de frente. Os porcos tem olhos pequenos, com uma vista fraca, e dão a impressão de estar a esforçar-se por ver melhor, como se quisessem perceber bem o mundo que os rodeia. Muitas vezes parecem ter um olhar sonhador


De forma muito semelhante aos seres humanos, cada porco é um indivíduo. Alguns porcos são independentes e agressivos e não se deixam ir abaixo com as dificuldades. Outros são ultra-sensíveis e sucumbem à tristeza, e mesmo à depressão, com facilidade.

Muitas pessoas que convivem com porcos tem observado como estes são delicados quando bem tratados. Tal como os cães, parecem ter uma grande capacidade para se mostrar gratos e para perceber quando gostam deles. Evidentemente, também tem capacidade para retribuir.

Várias gerações de criadores sabem que os porcos espertos aprendem a abrir o trinco das pocilgas. Em 1789, o naturalista britânico Gilbert White escreveu sobre um porco assim, uma porca que depois de abrir todos o seu trinco "costumava abrir todos os portões seguintes e dirigir-se sozinha a uma quinta distante onde havia (um macho); e quando  cumpria o seu "objectivo", regressava pelo mesmo percurso.

Os cientistas documentaram um tipo de linguagem suina, e os porcos atendem ao chamamento (seja feito por humanos ou entre porcos), brincam com brinquedos (e tem preferidos) e já foram observados a acorrer em auxílio de outros porcos em apuros. O doutor Stanley Curtis, um cientista favorável à indústria animal, avaliou empiricamente as capacidades cognitivas dos porcos treinando-os a jogar um jogo de video com um joystick modificado p/ o focinho. Os porcos não só apreNderam a jogar como o fizeram tão depressa como os chipanzés, demonstrando uma capacidade espantosa de representação abstrata. E a lenda dos porcos que abrem trincos prossegue. O doutor Ken Kephart, colega de Curtis, confirma a capacidade de os suínos o fazerem e acrescenta que os porcos, muitas vezes, trabalham aos pares e regra geral, regressam ao local do crime, e em certos casos, abrem os trincos dos outros porcos. 

Os porcos reconhecem os seus nomes, e abanam as caudas quando estão contentes


Em muitos centros de criação industrial, os porcos são frequentemente acalmados com sedativos e mantidos na penumbra ou num ambiente escuro, onde a única coisa que podem fazer é comer e dormir durante vinte e três horas por dia. Ora, isto tira aos porcos qualquer alegria de viver. Engordados ao ponto de serem forçados a manter-se imóveis, com as caudas cortadas, sem dentes (que lhes são retirados), o seu instinto natural de investigar inibido pelo chão gelado de cimento, o seu desejo de ordem destruído pela necessidade de se manterem todo o dia num espaço minúsculo, o seu sentido de asseio contrariado pela necessidade de urinarem e defecarem no espaço onde dormem – o que nenhum porco que vivesse em liberdade o faria – os porcos tronaram-se irreconhecíveis. 




Alguns são de tal forma gordos que tem dificuldade em manter-se sobre as próprias pernas. Os leitões são retirados a mãe quando tem aproximadamente três semanas e em seguida são levados para lugares com chão de cimento e barras metálicas, onde começa a sua engorda. Ainda mais tarde são deslocados para outro local, onde vão crescer ou “ser acabados” e, por volta dos seis meses quando pesam aproximadamente 120 quilos, são mortos. As mães desses leitões são mantidas em pequenas pocilgas e currais, ou ainda numa espécie de jaulas especiais para gestação (com cerca de 50 centimetros de largura) e quatro meses depois do nascimento dos leitões são transferidas para outros lugares onde o espaço mal chega para se porem em pé ou para se deitarem. Nestes sítios não tem direito á palha (para se deitarem (considerada demasiado cara) Sem poderem fazer qualquer exercício ou sequer mexerem-se, tornam-se demasiado pesadas (que é de resto o objectivo deste tratamento) e começam muitas vezes a sofrer de problemas nas pernas. Psicologicamente tornam-se neuróticas, como dizem os criadores, e mordem as barras metálicas dos currais, sentam-se como os cães,mas com ar alheado, ou seja, com todos os sinais de luto pela perda de seus leitões. 





















É então que chega o momento do matadouro.
Tendo perdido toda a curiosidade, instinto gregário e confiança em si mesmos, os porcos de criação industrial perdem todas as qualidades naturais. Parece propositadamente que tudo aquilo que qualquer porco tem tendência natural para fazer é subvertido, suprimido, extinto. A vida do porco foi distorcida, pervertida, deformada, retorcida para além de qualquer possibilidade de reconhecimento. Não lhes é permitido viver nenhuma das suas vidas no mundo exterior. Nunca chegam a ver a luz do sol.















segunda-feira, 22 de abril de 2013

Philip Wallen - Os animais devem sair do menu




Rei Lear, tarde da noite nos penhascos pergunta ao cego Earl de Glouceister: “Como você vê o mundo?” E o homem cego responde:”Eu vejo com os meus sentimentos.” E não deveríamos todos? Animais devem ser tirados do cardápio porque nessa noite estão gritando de terror nos matadouros, em caixas e jaulas. Vis e vergonhosos campos de desespero.
Vejam, eu ouvi os gritos do meu pai já morrendo enquanto seu corpo era devastado pelo câncer que o matou. Entaõ eu percebi que já havia ouvido estes gritos. Nos matadouros, seus olhos retirados a faca e seus tendões cortados, nos barcos de gado para o médio-oriente e na mãe baleia morrendo enquanto um arpão explode em seu cérebro enquanto ela chama por seu filhote. Seus gritos eram os gritos do meu pai. Eu descobri que quando sofremos, sofremos como iguais. E na sua capacidade de sofrer, um cão é um porco é um urso…é um menino. Carne hoje é o novo amianto, mais mortal que o tabaco. CO2, metano e óxido nitroso da pecuária estão matando os nossos oceanos com ácidos, hipoxicas zonas mortas. 90% dos peixes pequenos são moídos em pedaços ´para alimentar o gado. Vacas vegetarianas, hoje, são os maiores predadores dos oceanos. Os oceanos estão morrendo em nossa época. Em 2048 todos os peixes estarão mortos. Os pulmões e as artérias da Terra. Bilhões de pequenos pintinhos saltitantes são moídos vivos apenas por serem machos(industria dos ovos) Apenas 100 bilhões de pessoas já existiram. 7 bilhões vivem hoje. E, ainda, nós torturamos e matamos 2 bilhoes de seres sencientes toda semana..10000 especies inteiras são dizimadas todo ano por causa das acções de apenas uma. Estamos agora enfrentando a 6ª extinção em massa na historia cosmológica.  Se qualquer outro organismo vivo tivesse feito isso um biólogo chamaria de vírus. É um crime contra a humanidade de proporções inimagináveis. Talvez o mundo esteja mudando Dez anos atrás twiter era o som de um pássaro, www era uma tecla presa, cloud estava no céu, google era o arroto de um bebe, 4G era uma vaga para estacionar, skype era um erro de digitação e Al Kider era meu encanador. Vítor Hugo disse: Não há nada mais poderoso do que uma ideia cujo tempo chegou”. Direito animal é hoje o maior assunto de justiça social desde a abolição da escravatura. Você sabia que existem 600 milhões de vegetarianos no mundo? E isso é maior que os EUA, Inglaterra, França, Alemanha, Espanha, Itália, Canadá; Austrália e Nova Zelândia combinados? Se nós fossemos uma nação seríamos maior do que os 27 países da união europeia. Pode acreditar nisso? E apesar desta gigantesca marca geográfica nos ainda estamos afogados pelos barulhentos cartéis  de CAÇA-ATIRA-MATA que acreditam que violência é a resposta quando nem deveria ser uma pergunta! Carne mata animais, nos mata e está matando nossa economia. O sistema de saúde já esta falido nos EUA. Eles vão precisar de 8 trilhões de dólares investidos em contas do tesouro, só para pagar os juros. E eles tem exatamente zero. Eles poderiam fechar cada escola, exercito, marinha, força aérea, segurança, fuzileiros navais, CIA e FBI. E ainda não teriam o dinheiro para pagar as contas dos seus doutores. E em Cornwell e Harvard é dito que a quantia ideal de carne para a dieta humana saudável é exatamente ZERO!
Água é o novo óleo. Nações logo irão à guerra por ela. Aquíferos subterrâneos que levaram milhões de anos para encher estão agora secando. É preciso 50000 litros de preciosa água potável para produzir 1 kg de bife e 1 bilhão de pessoas hoje passam fome 20 milhões vão morrer por ma nutrição. Se diminuirmos a carne em 10% alimentaríamos 100 milhões de pessoas. Eliminando a carne acabaria com a fome para sempre. Se todos comessem uma dieta ocidental, precisaríamos de 2 planetas Terra para nos alimentar. Nós só temos um e ela está a morrer.
A pecuária produz 50% mais gases de efeito estufa do que o transporte. Carros, comboios, barcos, aviões, o lote todo. Quando viajo pelo mundo vejo países pobres vendendo seus grãos para o oeste enquanto suas próprias crianças sentem fome em seus braços e o oeste dá os grãos à pecuária para que possamos comer bife? Eu sou o único que vê isso como um crime? Acredite, cada pedaço de carne que comemos é um tapa no rosto manchado de lágrimas de uma criança faminta. Quando eu olho em seus olhos eu permaneço calado? A Terra pode produzir comida suficiente para a necessidade de todos mas não o suficiente para a ganância de todos.
Estamos enfrentando a tempestade perfeita. Se qualquer nação desenvolveu armas que pudessem liberar tanto estrago no planeta, lançaríamos um ataque militar preventivo e bombarderiamos ela de volta a idade do bronze. Mas não é um “pais Delinquente”. É uma industria. A boa noticia é que não precisamos bombardea-la. Nós só precisamos para de comprar. Então george Bush estava errado. O eixo do mal não passa pelo Iraque, Irã ou Coreia do norte. Ele passa por nossas mesas de jantar. Armas de destruição em massa são nossas facas e garfos. Nossa proposta é o “canivete suíço” do futuro. Ela resolve nossos problemas ambientais, de água, saúde humana e acaba com a crueldade para sempre. A idade da pedra não acabou porque ficamos sem pedras. Essa industria cruel e repulsiva vai acabar porque terminaram as nossas desculpas. Carne é como moeda de 1 e 2 cêntimos, custam mais para fazer do que valem. E eu sou do meio. E fazendeiros são os que mais tem a ganhar. A produção não vai acabar. Ela vai ter um Boom (crescimento). Só a lista de produtos vai mudar. Fazendeiros farão tanto dinheiro que nem se preocuparão em contar. E eu serei o primeiro a aplaudi-los. Os governos vão nos amar. Novas industrias vão surgir e florescer. Preços de seguro de saúde vão cair. Listas de espera de hospitais vão desaparecer. Diabos! Nós seremos tão saudáveis que teríamos que atirar em alguém só para começar um cemitério. Então hoje eu tenho dois desafios para a oposição. Dois desafio: Carne causa uma gama de cancros e doenças do coração. Poderiam nomear uma doença causada por uma dieta vegetariana? E 2: Eu estou patrocinando a trilogia Terráqueos: Se a oposição tem tanta certeza das suas crenças eu os desafio a enviar uma cópia do DVD “Terráqueos” para todos os seus colegas e clientes. Vamos, eu os desafio.
Animais não são apenas outras espécies. Eles são outras nações. E nós as assassinamos de acordo com a nossa vontade. O mapa da paz é escrito em um cardápio. Paz não é apenas abstinência de guerra, é a presença de justiça. A justiça deve ser cega em relação à cor, raça, religião ou espécie. Se ela não for cega, ela será uma arma de terror.
E hoje há terror inimaginável naqueles horrendos guantanamos que nos chamamos de quinta de criação ou matadouros. Acreditem, se matadouros tivessem paredes de vidro, nós não estávamos a ter este debate esta noite.
Veja, eu acredito que outro mundo é possível, e em uma noite calma eu posso ouvi-lo respirando. Vamos tirar os animais do cardápio e dessas câmaras de tortura. Por favor votem hoje por aqueles que não tem voz.

Obrigado.

domingo, 21 de abril de 2013

A questão não é: Podem eles raciocinar? Nem: Podem eles falar? Mas: podem eles sofrer?







“Poderá existir um dia em que o resto da criação animal adquirirá aqueles direitos que nunca lhes poderiam ter sido tirados senão pela mão de tirania. Os franceses descobriram já que a negrura da pele não é razão para um ser humano ser abandonado sem mercê ao capricho de um algoz. Poderá ser que um dia se reconheça que o nº de pernas, a vilosidade da pele ou a forma da extremidade de os sacrum são razões igualmente insuficientes para abandonar um ser sensível ao mesmo destino. Que outra coisa poderá determinar a fronteira do insuperável? Será a faculdade da razão, ou talvez a dificuldade do discurso? Mas um cavalo ou cão adultos são incomparavelmente mais racionais e comunicativos do que uma criança com um dia, uma semana ou mesmo um mês de idade. Suponhamos que eram de outra forma- que diferença faria? A questão não é: Podem eles raciocinar? Nem: Podem eles falar? Mas: podem eles sofrer?

Jeremy Bentham

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