segunda-feira, 29 de julho de 2013

FARM SANCTUARY

(foto: Jo-Anne McArthur)

Farm Sanctuary não é uma quinta. Não há nada lá que seja criado ou cultivado. Fundada em 1986 por Gene Bauer e pela então sua mulher Lorri Houston, foi criado como sendo um local onde os animais de criação que fossem salvos pudessem viver as suas vidas não naturais.

A Farm Sanctuary tornou-se numa das mais importantes organizações de proteção animal, de educação e de lóbi na América. Inicialmente financiada pela venda de cachorros-quentes vegetarianos numa carrinha VW em concertos do Grateful Dead - a F.S. expandiu-se e veio ocupar setenta hectares no Norte do estado de Nova Iorque, e criou outro santuário de 120 hectares no norte da Califórnia. Tem mais de 200 mil membros, um orçamento anual de seis milhões de dólares e a capacidade de ajudar a moldar a legislação local e nacional.

Bauer explicou que F.S. não fora exatamente o seu sonho, nem uma grande ideia que lhe tivesse surgido, mas sim o resultado de um acontecimento fortuito.
"Estava a passar de carro pela cerca de gado de Lancaster e vi nas traseiras, um monte de animais caídos. Aproximei-me e uma das ovelhas mexeu a cabeça. Apercebi-me de que ela ainda estava viva e tinha sido ali deixada para sofrer. Por isso coloquei-a na parte de trás da minha carrinha. Nunca tinha feito uma coisa destas mas não a podia deixar ali. Levei-a ao veterinário à espera que me dissessem que tinha de ser abatida, mas, depois de a analisarem, ela levantou-se. Levamo-la para nossa casa em Wilmington e depois, quando compramos a fazenda, trouxemo-la para cá. Viveu 10 anos. Dez. Anos saudáveis."

domingo, 28 de julho de 2013

AMBIENTE



AMBIENTALISMO

Preocupação pela preservação e pela recuperação dos recursos naturais e dos sistemas ecológicos que sustentam a vida humana.

Um estudo da Universidade de Chicago descobriu recentemente que as nossas escolhas alimentares contribuem pelo menos tanto para o aquecimento global como as nossas escolhas de transporte. Estudos mais recentes e oficiais, levados à cabo pelas Nações Unidas, e pela comissão PEW, mostram de forma conclusiva que a nivel global a criação de animais contribui mais para as alterações climáticas do que os transportes. Segundo a Onu, o sector agropecuário é responsável por 18% das emissões de gases com efeito de estufa, cerca de 40% mais do que todo o sector dos transportes - automóveis, aviões, comboios e navios - combinado. A agropecuária é responsável por 37% do metano antropogênico  com um potencial de aquecimento global (GPW) 23 vezes superior ao CO2, bem como 65% do óxido nitroso antropogénico, com um incrível GPW 296 vezes superior ao CO2. Os dados mais recentes chegam mesmo a quantificar o papel da dieta: os omnívoros contribuem com sete vezes mais volume de gases com efeito de estufa do que os vegans.

A ONU resumiu os efeitos ambientais da indústria da carne da seguinte forma: a criação de animais para consumo (quer seja em modo intensivo quer em quintas tradicionais) "é um dos principais fatores que contribuem para os mais sérios problemas ambientais, em todas as escalas, desde a local à global...(A agropecuária) deveria ser um dos pontos principais de dar atenção ao lidar com problemas de degradação do solo, de alteração climática e de poluição atmosférica, de escassez e poluição das águas, e da perda da biodiversidade. O gado é uma contribuição maciça para aumentar os problemas ambientais".
Alguém que consuma regularmente produtos animais oriundos da pecuária industrial não pode considerar-se ambientalista sem divorciar esta palavra do seu significado.

Fonte: "Comer Animais"

PEIXES



Inteligência dos Peixes

Em 1992, apenas 70 artigos relatavam a aprendizagem dos peixes. Atualmente existem cerca de 640. Nunca o nosso conhecimento sobre um qualquer animal foi tão rápido e profundamente revisto.

Os peixes fazem ninhos complexos, têm relações monogâmicas, caçam cooperativamente com outras espécies e servem-se de ferramentas. Reconhecem-se enquanto indivíduos (e registam quem é de confiança e quem não é). Tomam decisões individuais, analisam o prestigio social. Têm uma memória a longo prazo significativa, são competentes na transmissão de conhecimentos entre si, através de redes sociais, e também transmitem informação entre gerações. Possuem ainda quilo a que a literatura científica chama "tradições culturais" duradouras para percursos específicos para alimentação, aprendizagem, repouso ou locais de acasalamento ".


shrimp fishing | © foto fitis, sytske dijksen
A pesca moderna costuma envolver muita tecnologia e poucos pescadores. Esta combinação leva a capturas maciças com quantidades impressionantes de captura incidental. 


O camarão por exemplo. A operação média de pesca de camarão por arrasto deita borda fora 80 a 90% doa animais marinhos que captura, mortos ou moribundos, como captura incidental (grande parte corresponde a espécies em risco). O camarão representa apenas 2% do total em peso dos animais marinhos para consumo, mas a pesca por arrasto de camarão representa 33% das capturas incidentais globais. Regra geral não pensamos nisso. E se a nossa comida ostentasse rótulos a informar quantos animais foram mortos para que o animal que desejamos nos chegue ao prato? Por ex: o camarão traria um rótulo que diria: POR CADA QUILO DESTE CAMARÃO FORAM MORTOS E LANÇADOS DE VOLTA AO OCEANO 26 QUILOS DE OUTROS ANIMAIS MARINHOS.




Ou então pensemos no atum. Entre as outras 145 espécies mortas regularmente - e gratuitamente - enquanto se mata o atum temos: manta, manta-do-pacífico, peixe-areia, tubarão-de-nariz-comprido, tubarão cobre, tubarão dos galápagos, cação-baleeiro, tubarão da noite, tubarão-touro, tubarão-branco, tubarão-martelo, raposo-olhudo, anequim, tintureiro,cavala-da-india,veleiro, palmeta, serra-real, serra-espanhola, marlim-bicudo, marlim-branco, espadarte, lirio-ferro, cangulo-cinzento, agulhão, xaputa, xaréu-azul, liro-preto, dorada-do-mar, linguado, peixe-ouriço, fogueteiro arco-íris, anchova, mero, peixe-voador, bacalhau, cavalo-marinho, preguiçosa-branca, peixe-cravo, escolar-preto, palombeta-furriel, tamboril americano, anjo, peixe-lua, moreia, peixe-piloto, escolar-real, cherne, cavala, rainha...e outros 43 mais.

Imagine que lhe servem um prato de sushi. No entanto, esse prato também traz todos os animais que foram mortos para ter a sua dose de sushi. Talvez fosse preciso que o prato tivesse um metro e meio de diâmetro.


Muitos dos animais marinhos que consumimos, incluindo a grande maioria do salmão, chega-nos da aquicultura. Inicialmente, a aquicultura apresentou-se como sendo uma solução para a diminuição da população de peixes selvagens. No entanto, longe de reduzir a procura por salmão selvagem, a criação de salmão veio, pelo contrário, acelerar a exploração e a procura internacionais por salmão selvagem.

Segundo a "Manual de cultura do salmão", um manual da indústria, elenca seis "factores srtessantes essenciais no ambiente da aquicultura": "qualidade da água", "quantidade", "tratamento", "distúrbios", "nutrição" e "hierarquia". Traduzindo estes termos para uma linguagem comum, as seis fontes de sofrimento para os salmões são:

1) Água tão suja que é difícil respirar

2) Uma quantidade de peixes tão elevada que os animais começam a canibalizar-se uns aos outros

3) Um tratamento tão invasivo que a noção fisiológica de stress se torna evidente no dia a seguir

4) Distúrbios provocados pelos trabalhadores e por animais selvagens

5) Deficiências nutricionais que enfraquecem o sistema imunitário

6) Incapacidade de formar uma hierarquia social estável e que tem como resultado mais canibalização.



Uma fonte de sofrimento importante para os salmões e outros peixes de criação é a presença abundante de piolhos-do-mar, que prosperam na água imunda. Esses piolhos criam chagas abertas e por vezes comem até aos ossos da cara do peixe - um fenômeno tão comum que é conhecido na indústria como "coroa da morte". Uma única unidade de criação de salmões dá origem a nuvens de piolhos-do-mar em número trinta mil vezes superior ao registado a nível natural.
14salmon.650.jpg
Sea Lice Farmed Salmon

sea lice infested salmon



Os peixes que sobrevivem a estes problemas irão passar fome sete a dez dias, para diminuir as excreções corporais durante o transporte até ao abate, onde são mortos cortando-lhes as guelras antes de serem atirados para um tanque de água onde se esvaem em sangue. Com frequência os peixes são abatidos quando estão conscientes e sofrem convulsões de dor enquanto morrem. Em outros casos, poderão ser atordoados, mas os métodos de atordoamento não são de confiança e podem levar á um sofrimento ainda mais atroz por parte dos animais. À semelhança do que acontece com os perus e com os frangos, não há lei que exija o abate humano dos peixes.




Serão os peixes capturados em estado selvagem uma alternativa mais humana? Certamente tem uma vida melhor antes de serem pescados. Mas tenhamos em consideração as maneiras mais habituais de captura dos animais marinhos: pesca com espinhel, pesca de arrasto, e rede de cerca. 



O espinhel parece uma linha telefônica que percorre a água, suspensa por boias em vez de postes. A intervalos periódicos penduram-se nesta linha principal pequenas linhas secundárias - cada linha está carregada de anzóis brilhantes. Agora imagina não apenas um destes espinhéis repletos de anzóis, mas dezenas ou centenas, esticados um após o outro por uma única embarcação. E claro, não há apenas um barco a lançar espinhéis, mas dezenas, centenas, até mesmo milhares, nas maiores frotas comerciais.
Os espinhéis atuais podem atingir 120 quilômetros  Estimam-se que todos os dias se lancem 27 milhões de anzóis. E os espinhéis não matam apenas as "espécie-alvo", mas também outras 145. Um estudo descobriu que aproximadamente 4,5 milhões de animais marinhos são mortos todos os anos como captura incidental na pesca com espinhel, entre eles cerca de 3,3 milhões de tubarões, um milhão de marlins, 60 mil tartarugas marinhas, 75 mil albatrozes e 20 mil golfinhos e baleias.




Todavia, nem mesmo a pesca com espinhel produz a imensidão de capturas incidentais da pesca de arrasto. O tipo mais comum de arrastão moderno de camarão varre uma área com aproximadamente vinte e cinco a trinta metros de largura. A rede de arrasto é puxada ao longo do leito do oceano a uma velocidade entre 4,5 e 6,5 quilômetros por hora, durante várias horas, arrastando camarão (e quase tudo o resto) para a extremidade de uma rede em forma de funil. A pesca de arrasto, quase sempre de camarão, é o equivalente marinho do abate da floresta tropical. Seja qual for o alvo, os arrastões apanham peixes, tubarões, raias, caranguejos  lulas, vieiras, geralmente cerca de uma centena de peixes e outras espécies diferentes. Praticamente todas morrem.

Este estilo de "recolha" de animais marinhos equivalente à "terra devastada" tem qualquer coisa de bastante sinistro. A operação de arrasto média lança borda fora 80 a 90% dos animais marinhos que são capturados incidentalmente. As operações menos eficientes acabam por devolver mortos ao oceano mais de 98% de animais marinhos capturados.

Estamos a reduzir a diversidade e a ressonância no seu todo (algo que só recentemente os cientistas começaram a avaliar). As técnicas de pesca moderna estão a destruir os ecossistemas que garantem o sustento de vertebrados mais complexos (como o atum e o salmão), deixando apenas as poucas espécies capazes de sobreviver com plantas e plâncton.
A pesca de arrasto com espinhel não é apenas ecologicamente preocupante, é também cruel. Com os arrastões , centenas de espécies diferentes são comprimidas, cortadas nos corais, esmagadas nas rochas -durante horas - e depois retiradas da água, o que provoca uma descompressão dolorosa (por vezes a descompressão faz com que os olhos dos animais saltem, ou que os órgãos internos lhes saiam pela boca).


As redes de cerco, são a principal tecnologia usada para capturar o alimento marinho mais popular da América  o atum. Uma parede de rede é estendida em torno de um cardume do peixe-alvo, e assim que o cardume fica rodeado, o fundo da rede é unido. A espécie-alvo encurralada e quaisquer outras criaturas das redondezas são depois puxadas e despejadas para o convés.





 Os peixes emaranhados na rede podem acabar por ser desfeitos lentamente durante esse processo. No entanto, a maioria desses animais marinhos acabam por morrer já no navio onde sufocam lentamente ou onde eles cortam as guelras estando conscientes. Em certos casos, os peixes são colocados em gelo o que lhes pode mesmo prolongar a morte.



A que conclusão chegaria a maior parte dos omnívoros seletivos, se a acompanhar cada salmão de aquicultura consumido estivesse um rótulo que lembrasse que com 75 cm passa a vida no equivalente a uma banheira de água e que os olhos dos animais sangram devido à intensidade da poluição? E se o rótulo mencionasse as explosões de populações parasitas, os aumentos de doenças, a genética degradada e as novas doenças resistentes a antibióticos resultante da criação de peixes?


Fonte: livro "Comer Animais"
Imagens: Internet


sábado, 20 de julho de 2013

A CRUEL INDÚSTRIA DOS OVOS






Inteligência das Galinhas


Normalmente quando se fala em galinhas, a grande maioria das pessoas não faz a menor ideia da inteligência que esses animais possuem. Também neste campo se verificou uma revolução no entendimento científico. A Dr. Lesley Rogers, uma destacada fisióloga animal, descobriu a lateralização do cérebro das aves - a separação do cérebro em hemisférios esquerdo e direito, com diferentes especializações - numa altura em que se acreditava que isto era uma propriedade única do cérebro humano. (Os cientistas acreditam agora que a lateralização está presente em todo reino animal). Com um acumulado de quarenta anos de experiência em pesquisas, Rogers argumenta que o nosso atual conhecimento sobre o cérebro das aves deixou "claro que as aves possuem capacidade cognitiva equivalente às dos mamíferos e até mesmo às dos primatas". Diz que as aves apresentam uma memória sofisticada que é "registada segundo algum tipo de sequencia cronológica que se torna uma autobiografia única". Tal como os peixes, as galinhas transmitem informação entre gerações. Também se enganam umas ás outras e podem adiar a satisfação tendo em vista recompensas maiores.




Em 2005 peritos científicos de todo o mundo reuniram-se para dar início ao processo de renomear as partes do cérebro aviário, à luz da nova percepção de que os cérebros das aves processam a informação de uma maneira análoga à do córtex cerebral humano.


GALINHAS POEDEIRAS



A gaiola típica das galinhas poedeiras destina a cada animal 430 centímetros quadrados de espaço - aproximadamente a dimensão de uma folha de papel A4. Essas gaiolas são empilhadas a uma altura de três a nove camadas - o Japão tem a maior unidade de criação em bateria, com dezoito gaiolas empilhadas - em armazéns sem janelas.





Imaginemo-nos num elevador apinhado, a ponto de não sermos capazes de nos virar sem bater (e irritar) no nosso vizinho. O elevador está tão lotado que muitas vezes somos erguidos no ar. Isso acaba por ser uma espécie de vantagem, já que o piso inclinado é feito de arame, que se enterra em nossos pés.
Depois de algum tempo, quem se encontra no elevador vai perder a capacidade de trabalhar pelo interesse do grupo. Alguns irão tornar-se violentos; outros enlouquecerão. Outros ainda privados de alimentos, desenvolverão tendências canibais.
Não há tréguas, não há alívio. Não vai aparecer nenhum técnico de manutenção. As portas irão abrir-se uma vez no final da nossa vida, para a viagem até ao último local pior.(ver processamento).






Segundo a indústria, existem dois tipos de galinhas - de carne e poedeiras. Chamamos  
galinhas a ambos os tipos mas elas apresentam corpos e metabolismos profundamente diferentes. As poedeiras "põem" ovos. Os frangos de carne produzem carne. Antigamente as galinhas tinham uma esperança de vida de quinze a vinte anos mas o frango de carne moderno é regra geral abatido às seis semanas. A taxa de crescimento aumentou 400%.



O QUE ACONTECE À TODOS OS PINTOS MACHOS DAS POEDEIRAS?

Todos os machos (uma vez que não servem para pôr ovos nem foram moldados para fornecerem carne), são destruídos.



A maior parte são destruídos sendo sugados através de uma série de tubos até uma placa electrificada. Alguns são lançados para grandes contentores de plástico. Os animais mais fracos são esmagados no fundo, onde sufocam lentamente. os mais fortes sufocam lentamente no cimo. 



Outros ainda são enviados totalmente conscientes através de tanques de maceração (imaginem um triturador de madeira cheio de pintos).









Os produtores de ovos manipulam o alimento e a luz para ativar o relógio interno dos aves para que comecem a por os valiosos ovos mais cedo e, acima de tudo, ao mesmo tempo:



"Assim que as fêmeas chegam a um estado de maturidade - são colocadas em celeiros e baixa-se as luzes vinte e quatro horas por dia. Depois iniciam uma dieta muito baixa em proteínas, uma dieta em que quase morrem de fome. Isso durante duas a três semanas. Depois acendem luzes dezasseis horas por dia, ou vinte, com as galinhas, para que elas pensem que estão na primavera, e dão inicio a uma alimentação rica em proteínas. As aves começam de imediato a por ovos. Ao controlar a luz, a alimentação e a altura em que comem, a industria pode obrigar as aves a pôr ovos o ano inteiro. E é isso que fazem. Os perus põem agora 120 ovos por ano e as galinhas mais de 300. São duas ou mesmo três vezes mais que na natureza. Depois desse primeiro ano são abatidas, porque já não vão por a mesma quantidade de ovos no segundo ano - é mais barato abatê-las e começar tudo de novo do que alimentar e alojar aves que põem menos ovos. Em grande medida é por causa dessas praticas que a carne das aves de criação é tão barata atualmente, mas as aves sofrem por isso.


AO AR LIVRE


O rótulo "criado ao ar livre" é uma treta. Não nos deveria tranquilizar mais do que "natural" ou "fresco" ou "mágico".
Por serem considerados criados ao ar livre, os frangos produzidos para acrene devem ter "acesso ao exterior", algo que, se tomarmos essas palavras à letra não significa nada. (Imaginem uma unidade com trinta mil frangos, com uma pequena porta nas extremidades a dar acesso a um pequeno quadrado de terra batida com metro e meio de lado - e em que a porta está sempre fechada, salvo raras ocasiões).


Com frequência, os ovos das galinhas criadas de forma intensiva - galinhas amontoadas em vastos celeiros vazios - são etiquetados como sendo de galinhas criadas ao ar livre. Podemos ter a certeza quase absoluta de que a maior parte das galinhas poedeiras criadas "ao ar livre" (ou "sem gaiolas") não tem bico, são drogadas e abatidas cruelmente assim que estão "gastas".





Fonte: "Comer Animais", Jonathan S. F.

Fotos tiradas da internet.

quarta-feira, 17 de julho de 2013

PECUÁRIA INDUSTRIAL




Sistema pecuário industrializado e intensivo em que os animais - regra geral aglomerados em dezenas, ou mesmo centenas de milhares - são alterados geneticamente, limitados nos movimentos e alimentados com dietas artificiais (que incluem quase sempre várias drogas, entre elas antimicrobianas).


Falar atualmente sobre comer animais, é falar sobre pecuária industrial.


A maioria dos animais de produção do mundo vive atualmente em condições deploráveis, criados em métodos de “linha de produção”.  Em nome da alta produtividade, os animais são submetidos a intenso e prolongado sofrimento.

Mais do que um conjunto de práticas, a pecuária industrial é uma mentalidade: reduzir os custos de produção ao mínimo absoluto e ignorar ou "exteriorizar" sistematicamente outros custos, como sejam a degradação ambiental, as doenças humanas e o sofrimento animal.
O êxito da pecuéia industrial depende das imagens nostálgicas da produção dos alimentos por parte dos consumidores - o pescador a puxar a linha, o suinicultor que conhece cada porco individualmente, o produtor de perus que vê os bicos a sairem dos ovos - porque estas imagens correspondem a algo que respeitamos e em que confiamos.

A agropecuária tem uma contribuição 40% superior à de TODOS os transportes mundiais comninados para o aquecimento global; é a principal causa de alterações climáticas.





Baseado no livro - "Comer Animais" - Jonhathan Safran Foer


sexta-feira, 12 de julho de 2013

14 HISTÓRIAS QUE PROVAM QUE ANIMAIS TÊM ALMA

Os animais são capazes de muito mais compaixão, amor, coragem e inocência do que a maioria das pessoas imagina. Aqui estão 14 histórias incríveis que revelam suas profundezas ocultas.


1. Koko o gorila responde a um momento triste em seu filme favorito.

Koko the gorilla responds to a sad moment in her favorite film.
Veja o video aqui:
http://youtu.be/EWxCM6llL60


2. O papagaio diz as últimas palavras sentidas.
The parrot with the moving last words.
Alex, o papagaio cinza Africano que foi capaz de contar e identificar as cores, ele tinha uma bela relação com sua humana, Irene Pepperberg. Quando Alex morreu em 2007, suas últimas palavras para ela foram "Você fica bem. Eu te amo. "
Fonte: npr.org

3. O fato de que as vacas têm melhores amigos e ficam estressadas quando são separadas.
The fact that cows have best friends and get stressed when they are separated.
De acordo com a cientista Krista McLennan, "Quando os novilhos têm o seu parceiro preferencial com eles, seus níveis de estresse, em termos de seus batimentos cardíacos são reduzidos comparando com os batimentos cardíacos se estivessem com um indivíduo aleatório."
Fonte: dailymail.co.uk / via: peta.org


4. Os dois cães-guia, que levaram seus donos para baixo 70 andares do World Trade Center antes das torres desabarem no 11 de setembro.
The two guide dogs who led their owners down 70 floors in the World Trade Center before the towers collapsed on September 11.
Os cães guias Salty e Roselle foram condecorados com a Medalha Dickin conjunta "Por permanecerem  leais ao lado de seus donos cegos, corajosamente, levando-os para baixo mais de 70 andares do World Trade Center e para um lugar de segurança após o ataque terrorista em Nova York em 11 setembro, 2001. "
Fonte: en.wikipedia.org


5. O Jack Russell Terrier que deu sua vida para salvar cinco crianças de cães selvagens.
The Jack Russell Terrier who gave his life to rescue five children from wild dogs.
Em 2007, cinco crianças estavam brincando com George quando eles foram atacados por pit bulls. "George tentou nos proteger latindo e correndo para eles", disse uma das crianças sobre o ataque ", mas eles começaram a mordê-lo -. Um na cabeça e outro nas costas" Sua intervenção heróica salvou os filhos, mas depois ele morreu de seus ferimentos. George foi postumamente condecorado com uma medalha por bravura.
Fonte: dailymail.co.uk / via: en.wikipedia.org


6. A baleia beluga que salvou uma mergulhadora que teve uma caimbra 20 pés abaixo da superfície.
The beluga whale who saved a free diver who had cramped up 20 feet below the surface.



Fonte: telegraph.co.uk / via: treehugger.com


Quando a mergulhadora Yang Yun tentou regressar  do fundo de uma piscina ártica, ela descobriu que suas pernas tinham caimbras e não conseguia se mexer.
"Eu comecei a engasgar e a afundar ainda mais para baixo e pensei que era o fim para mim - eu estava morta. Até que eu senti essa incrível força a dirigir-me para a superfície. "
Uma baleia beluga chamada Mila tinha visto o que estava acontecendo e entrou em ação, orientando-Yun em segurança de volta para o topo da piscina.
Fonte: telegraph.co.uk / via: treehugger.com


7. O gato que sente quando alguém está prestes a morrer.
The cat who can sense when someone is about to die.
http://www.smh.com.au/news/world/oscar-cat-with-the-purr-of-death/2007/07/26/1185339167772.html






Oscar sempre podia sentir quando um dos moradores da casa de repouso onde vivia estava perto da morte e ia sentar-se calmamente em sua cama durante os seus últimos momentos.
Um parente de duas irmãs que morreram na casa de repouso disse sobre a vigília do Oscar, " a presença de Oscar deu uma sensação de realização e satisfação. As duas mulheres amavam animais de estimação. Oscar trouxe uma serenidade especial para o quarto. O que é mais tranquilo do que um gato ronronando? O som mais bonito para encher os ouvidos ao sair desta vida? "
Via: smh.com.au

Fonte: reuters.com


8. O Staffordshire bull terrier que protegeu sua tutora de uma gangue.

The Staffordshire bull terrier who protected her owner from a machete gang.
http://www.newsshopper.co.uk/news/8258501.PLUMSTEAD__Bravery_award_for_dog_hurt_saving_owner_in_machete_attack/

Patricia Adshead estava fazendo chá, quando três homens usando máscaras e armados com facões invadiram a casa dela. O ex-marido de Adshead correu para ajudar, mas um dos assaltantes cortou a sua mão com um facão.
"Eu estava presa na cozinha com a Oi e um dos homens. Ele levantou o facão sobre a minha cabeça ", disse ela.
"Oi pulou e mordeu sua mão. Ele trouxe o facão para baixo em direção à sua cabeça, mas ela ainda perseguiu-o para fora de casa. Se ela não tivesse se atirado a ele eu teria sido morta. Ela salvou minha vida. "
Via: newsshopper.co.uk


9. O gorila que se lembrou de seu velho amigo.
The gorilla who remembered his old friend.
Via: pawnation.com
http://www.pawnation.com/2010/05/24/sweet-reunion-between-a-man-and-the-gorilla-he-raised-as-a-baby/



10. A recente descoberta de que peixes usam ferramentas para executar suas tarefas.
The recent discovery that fish use tools to perform tasks.
http://www.peta.org/b/thepetafiles/archive/2011/07/27/they-did-what-the-web-s-most-amazing-animal-stories.aspx

Em 2011, um mergulhador profissional capturou esta imagem impressionante de um peixe quebrando um molusco contra uma rocha para chegar até suas entranhas, provando que os peixes têm capacidades muito superiores do que a maioria das pessoas acredita.
Fonte: wired.co.uk / via: peta.org


11. O pastor alemão que se tornou um cão guia para um spaniel cego.
The German Shepherd who has become a seeing eye dog for a blind spaniel.


http://www.pawnation.com/2010/06/11/blind-dog-has-her-own-seeing-eye-dog/
Fonte: menmedia.co.uk / via: pawnation.com


Quando Ellie, um spaniel cego, foi adotado pela gerente  do abrigo Jean Spencer, ela nunca esperou que seu outro cão, Leo, iria optar por se tornar seu próprio cão-guia. "Eu levo-os para passear no parque e Leo guia Ellie ao redor", diz Spencer. "Ele é muito protetor e mantém os cães mais turbulentos longe dela."



12. As elefantes de circo abusadas que foram reunidas em um santuário, depois de passarem 25 anos separadas.
The abused circus elephants who were reunited at an elephant sanctuary after 25 years apart.
Fonte: advocacy.britannica.com / via: yesmagazine.org


13. A incrível história do leão Christian.
The amazing story of Christian the lion.
Fonte: youtube.com
http://youtu.be/btuxO-C2IzE

14. Os chimpanzés que demonstraram pesar devido ao seu amigo morto.
The chimps who grieved for their dead friend.
Em um Centro de Resgate Chimpanzé no Camarões, um chimpanzé chamado Dorothy morreu de insuficiência cardíaca. O que aconteceu a seguir foi surpreendente: Seus companheiros chimpanzés se abraçaram em solidariedade e solenemente observaram como seu amigo foi colocado para descansar.
Fonte: dailymail.co.uk / via: Twitter

Original:
http://www.buzzfeed.com/expresident/stories-that-prove-animals-have-souls